sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Molho branco sem leite e glúten...

Esse molhinho surgiu meio sem querer, como a maioria das receitas (hehehe), mas é super delicioso e ótimo para colocar na lasanha de vegetais (posto a receita depois), na massa e na salada. Pode ser usado como base para agregar ervas e fazer uma falsa maionese de ervas, com alho um molho de alho para petiscos, ou com molho de tomate um molho rosé do bem. Enfim, com criatividade e bons ingredientes acaba saindo coisa boa…

Ingredientes: 

1 xícara de castanhas (prefiro as amêndoas em lãminas sem casca por serem mais molinhas), deixadas de molho em água filtrada de um dia para o outro. 
1 xícara e meia de água filtrada 
1/2 peça de tofu soft 
1 cebola ralada ou liquidificada 
2 dentes de alho 
1 colher de sopa de óleo de coco ou azeite extra virgem 

Modo de preparo: 

Descarte a água em que a amêndoa foi deixada de molho de um dia para o outro e bata a amêndoa no liquidificador com a água filtrada até ficar um líquido fino. Então passe pela peneira, descartando (ou guardando para outra receita) o resíduo e volte o “leite” de castanhas para o liquidificador com o tofu. Em uma panela refogue a cebola e o alho no óleo de coco e depois adicione o creme do liquidificador. Deixe apurar um pouco, ajustando sal e noz moscada.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

SEIS DICAS PARA MANTER O PESO E A SAÚDE NO CARNAVAL





Beber muita água e comer de três em três horas são algumas atitudes que ajudam a curtir a folia sem quilos extras



Durante o carnaval é comum ocorrer o abuso de bebidas alcoólicas e das comidas calóricas e gordurosas o que leva ao ganho de peso e à ressaca. Porém, mudanças simples na alimentação podem evitar esses problemas.

Por isso, a nutricionista do programa de emagrecimento Dieta e Saúde, Priscila Riciardi, destacou seis atitudes simples que tornam possível aproveitar a folia sem engordar ou prejudicar a saúde.

Comer mais e em menores quantidades

Comer várias vezes ao dia pode passar a sensação de excesso. Porém, é um grande passo para o emagrecimento. Assim, evita-se a sensação ruim de estufamento e a moleza após a refeição, tornando possível se divertir com mais qualidade.

Faça pequenas refeições a cada 3 horas e não se preocupe em ficar totalmente satisfeito e com medo de passar fome, você vai comer novamente logo mais! Para colocar o plano em ação, mesmo na rua, uma opção prática é sempre carregar frutas, castanhas e sementes na bolsa.

Não olhe só as calorias

Vários estudos têm mostrado que dietas com a mesma quantidade de calorias, porém, compostas por diferentes tipos de alimentos, impactam de forma distinta na perda de peso.

Nem tudo que é líquido limpa. 

Por isso, a melhor forma de fazer escolhas saudáveis não é olhar a quantidade de calorias, mas os nutrientes que o compõe. Alimentos com fibras, gorduras boas, as monoinsaturadas e poli-insaturadas, vitaminas e minerais devem ser priorizados. Já aqueles com gordura saturada, açúcar e nomes estranhos na lista de ingredientes devem ser evitados.

Assim como não dá para lavar a roupa com água suja, não dá para limpar o corpo com bebida alcóolica, suco ou refrigerante, mesmo que sejam líquidos. A água é sempre a melhor opção e deve ser consumida preferencialmente entre as refeições ao longo do dia! Para facilitar a adesão deste hábito você pode fazer uso das águas aromatizadas. Deixe de molho na água gelada ingredientes como hortelã, gengibre e casca de maçã e pronto. Chás caseiros sem açúcar como os chás diuréticos de hibisco e cavalinha também são boas opções.

Mantenha o intestino em ordem

Para limpar o organismo de verdade você precisa estar com o intestino funcionando corretamente. Caso contrário, tudo que fica ali parado passa a produzir substâncias tóxicas que podem ser reabsorvidas pelo organismo. Então, mantenha um bom consumo de fibras, sem se esquecer da água. Boas fontes são as frutas, principalmente pera, maçã e ameixa, vegetais crus e cereais integras e seus farelos como farelo de aveia, quinoa e trigo em grãos. Se você não vai ter muito controle sobre sua alimentação uma boa pedida é carregar um pouco de sementes de chia, linhaça ou a fibra psyllium que podem facilmente ser adicionados a qualquer alimento.

Reponha as energias

Repor as energias não é necessariamente repor calorias, mas principalmente repor nutrientes. O consumo de álcool, a irregularidade no sono, e todas as mudanças de rotina que você passa no período de carnaval exigem maior quantidade de vitaminas e minerais para manter sua imunidade, seu metabolismo e seu bem estar em dia. Por isso, invista em alimentos muito rico em nutrientes, porém com menor teor de calorias. Para repor os nutrientes e antioxidantes invista em vegetais e frutas de cor verde escura, amarelos e roxos. Para completar combine com castanhas e sementes que são fontes de proteínas e gorduras boas e cereais integrais com maior valor de proteínas como a aveia, a quinoa e o amaranto. Uma boa sugestão é um suco de acerola com couve, farelo de aveia e semente de chia. 

Proteja o seu fígado

O ideal é não consumirmos álcool, mas como no carnaval fica mais difícil resistir à tentação, o melhor é ajudar o fígado a se livrar logo dele. Para começar, nos dias depois do exagero é interessante reduzir ou evitar o consumo de carnes, principalmente as vermelhas, beber muito líquido e fazer uma atividade física para ajudar na eliminação pelo suor. Não realize uma dieta líquida. É muito importante comer alimentos de alta qualidade nutricional como folhas de cor verde escura, alimentos amarelos e arroxeados e cereais integrais. Boas alternativas são as brássicas, como o brócolis, a couve flor, a couve de Bruxelas e a couve. Alcachofra, gengibre, chá verde, cúrcuma e cebola também são ótimas opções.


Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/17356-seis-dicas-para-manter-o-peso-e-a-saude-no-carnaval

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

ÓLEO DE SEMENTE DE CHIA - LANÇAMENTO DA NATURALIS

Obtido por pressão a frio de sementes de Chia, sem o uso de solventes químicos, com a máxima preservação dos nutrientes e dos compostos antioxidantes

 

O Óleo de Chia é um suplemento de ômega-3 vegetal que oferece máxima preservação dos nutrientes e dos compostos antioxidantes. A vantagem da cápsula é a concentração do ômega-3 comparado ao consumo da semente in natura, e também é uma alternativa para garantir a ingestão adequada de Omega-3 por indivíduos com contraindicação para o consumo de óleo de peixe.

O óleo de chia é rico em ácidos graxos poli-insaturados e pode ajudar no controle do peso devido à sua ação anti-inflamatória que auxilia na redução dos depósitos de gordura. Estudos demonstram que o ômega-3 também colabora para a melhora da resistência à insulina, o que contribui para a redução da glicemia e para o controle dos picos de insulina no sangue. Dessa maneira, a glicose é adequadamente utilizada pelos tecidos, o que evita a hiperglicemia e hiperinsulinemia e, logo, o acúmulo de gordura corporal e aumento de peso. Além disso, pode auxiliar na saúde cardiovascular, controlando os níveis de triglicérides e melhorando o colesterol “bom” (HDL).

 As gorduras presentes no óleo de chia também podem ajudar na melhora do aspecto da pele, assim como os carotenoides presentes, os quais atuam como antioxidantes, evitando o efeito danoso do excesso de radicais livres. O ômega-3 pode influenciar, positivamente, em algumas inflamações da pele como a acne, pois minimiza a produção de compostos inflamatórios.

O Óleo de Chia contém antioxidantes não encontrados em outros óleos, como ácido cafeico, um composto necessário para o processo de “detox” realizado pelo fígado. Essa substância também pode auxiliar no combate ao envelhecimento, porque auxilia na neutralização dos radicais livres.

Cada porção de 4 cápsulas fornece 1,6g de ômega-3, 0,5g de ômega-6 e 0,5g de gorduras monoinsaturadas.

POSOLOGIA: Adultos – Aconselha-se a ingestão de duas cápsulas, duas vezes ao dia, antes das principais refeições.


Tabela Nutricional


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Chia: a semente que emagrece e reduz gordura


Ela manda a fome embora e é capaz de controlar a glicemia e baixar o colesterol


A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea da família das lamiáceas, da qual também fazem parte o linho e a sálvia, tanto que é conhecida com "salvia hispânica". Originária do México, suas sementes já eram utilizadas como alimento pelos povos das civilizações da América Central há muitos séculos. A importância do consumo desta semente tem sido reforçada por especialistas em nutrição humana, uma vez que nela são encontrados ácidos graxos poli-insaturados essenciais, fibras, proteínas e outros nutrientes. Mas a fama notória da chia foi conquistada graças aos seus efeitos sobre a dieta, pois a semente é capaz de favorecer o emagrecimento. Consumi-la significa colher uma lista de benefícios, que incluem desde regular as taxas de colesterol sanguíneo até fortalecer o sistema imunológico.

Semente de chia - Por 25 g (uma porção)
Calorias122 kcal
Carboidratos10,53 g
Proteínas4,14 g
Gorduras7,69 g
Gorduras saturadas0,833 g
Gorduras monoinsaturadas0,577 g
Gorduras poli-insaturadas5,917 g
Fibras8,6 g
Cálcio158 mg
Fósforo215 mg
Magnésio84 mg
Potássio112 mg
Ferro1,93 mg
Zinco1,15 mg
Vitamina A14 UI
Vitamina B1 (Tiamina)0,155 mg
Vitamina B2 (Riboflavina)0,043 mg
Vitamina B3 (Niacina)2,208 mg
Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
A chia pode ser facilmente consumida junto a saladas ou na mistura de sucos e vitaminas, além de outras receitas, na quantidade de duas colheres de sopa, que equivale a 25 gramas. Ela contém alto teor de ácidos graxos poli-insaturados essenciais, tipos de gorduras consideradas benéficas ao organismo, sendo rica em ácido graxo alfa-linolênico, também conhecido como ômega 3.

Ela também contém carboidratos considerados de baixo índice glicêmico, pois aproximadamente 34,4% da porção de 100 g da semente é composta por fibras alimentares. Por fim, a semente ainda contém compostos fenólicos sendo considerada uma fonte natural de antioxidantes. Entre eles estão o ácido cafeico e ácido clorogênico. 
Sua semente é considerada como uma boa fonte proteica por possuir um alto teor de proteínas, sendo em sua maior parte aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo (isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e histidina). Para se ter uma ideia, precisamos consumir cerca de 50 gramas de proteínas todos os dias de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considerando uma dieta de 2 mil calorias diárias. Isso significa que 25 gramas de chia contém 8% da proteína que precisamos em um único dia. 
Mas a chia transborda mesmo em quantidade de fibras, duas colheres de chia contêm 8,6 g delas. Como temos que consumir 25 gramas dessas substâncias ao dia, isso quer dizer que uma porção tem 34% das fibras de que precisamos diariamente! Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes ela também carrega:
  • 32% de magnésio
  • 16% de zinco
  • 15% de cálcio
  • 13% do ferro
  • 13% de vitamina B3 (niacina)
  • 12% de vitamina B1 (tiamina)
  • 3% de vitamina B2 (riboflavina).
* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.

Benefícios da chia

Ajuda a emagrecer: um dos motivos que fazem da chia uma grande aliada na perda de peso está na sensação de saciedade que a semente proporciona. Suas fibras têm a capacidade de absorver muita água, transformando-se em uma espécie de gel. É só fazer o teste, deixando uma porção de molho num copo para perceber a semente inchando em pouco tempo. Quando é ingerida, a reação é semelhante. Em contato com os sucos gástricos, suas fibras se transformam nesse gel, que aumentam a dilatação do estômago. É esse mecanismo um dos fatores que favorecem a saciedade e, consequentemente, acarreta um menor consumo de alimentos.

Além disso, o consumo regular de chia pode ser benéfico para evitar a formação de gordura localizada, outra grande inimiga de quem luta contra os ponteiros da balança. Um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition validou uma pesquisa em que onze indivíduos saudáveis consumiram a semente por 12 semanas e obtiveram redução na glicemia após a refeição, ou seja, não houve picos de insulina no sangue, sendo assim, a glicose foi liberada lentamente no organismo. Tal processo evita que a gordura seja acumulada e, por consequência, afasta o excesso de peso. Os participantes do estudo também relataram diminuição do apetite até 120 minutos após o consumo da refeição, diferentemente dos indivíduos que não consumiram a chia, mostrando assim seu efeito no aumento da saciedade.
Previne e controla o diabetes: por conter fibras e aumentar o tempo de liberação da glicose, a chia pode ser relacionada com a prevenção do diabetes tipo 2. Funciona da seguinte forma: a digestão dos carboidratos começa na boca e termina no intestino, onde partes maiores de carboidrato são transformadas em tipos diferentes de açúcar (glicose, frutose, galactose) para serem absorvidos. Quando consumida com fontes de carboidratos (frutas, massas, pães), as fibras da chia têm como efeito a diminuição da velocidade com que o carboidrato sai do estômago e chega ao intestino, para terminar de ser digerido e absorvido, justamente por se transforarem em um gel. Dessa forma, a glicose é liberada lentamente na corrente sanguínea, fazendo com que o hormônio insulina, necessário para transportá-la até as células, também seja liberado em pequenas doses. A vantagem de tudo isso é que com menos doses desse hormônio circulando no organismo, evita-se assim uma condição chamada resistência à insulina. O quadro ocorre quando é preciso uma quantidade maior do composto para que a mesma quantidade de glicose seja armazenada, e em longo prazo favorece o aparecimento do diabetes tipo 2. 
Previne doenças cardiovasculares: o consumo regular de chia é capaz de evitar doenças como infarto, derrame e hipertensão graças as suas grandes quantidades de ômega 3. Esse ácido graxo reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, além de diminuir o colesterol circulante no sangue. Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos, uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial. 
Regula o colesterol: de toda gordura que compõe a chia, aproximadamente 77% são formados por ácidos graxos ômega 3 e ômega 6. Essas gorduras têm como uma de suas principais propriedades reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL), além de baixar os triglicérides na corrente sanguínea. Além disso, as fibras da semente também têm efeito benéfico na diminuição da concentração dos lipídios no sangue, que é o caso do colesterol. 
Efeito desintoxicante: os antioxidantes, como o ácido cafeico, de sua composição, são responsáveis por auxiliar na desintoxicação do fígado, além de impedir a formação de radicais livres que agem destruindo as membranas celulares e desencadeando o processo de envelhecimento. 
Fonte de cálcio: por ter bastante cálcio, a chia é uma alternativa para indivíduos que têm intolerância à lactose, necessitando de fontes alternativas desse mineral. Porém, alimentos como tofu e gergelim contêm maiores quantidades de cálcio, e vale consumi-los também. 
Protege o cérebro: ela também pode favorecer as ligações cognitivas no cérebro. Muitos estudos relacionam os ácidos linoleico e alfa-linolênico presentes na semente com a formação das membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos. 
Pele e cabelos mais bonitos: em sua composição nutricional, a chia também apresenta vitamina A, nutriente que age como antioxidante contra os radicais livres e também auxilia na redução da acne e prevenção do ressecamento da pele. A semente também leva vitamina B2, importante na saúde da pele, unhas e cabelos. 
Efeito anticelulite: já se sabe que a chia contém quantidades significativas de ômega 3 e muitos estudos têm relacionado o consumo desse ácido graxo com a diminuição da inflamação, o que seria interessante para diminuir e evitar celulite, um processo inflamatório do organismo.  
Fortalece a imunidade: por conter minerais como o selênio e zinco, que auxiliam o sistema imunológico, a chia é importante para reforçar as defesas, afastando de perto doenças como gripes, resfriados e processos infecciosos. Além disso, por ter nutrientes como fósforo, manganês, cálcio, potássio e sódio, a semente é indispensável para a manutenção da integridade e saúde das células. 
Boa fonte de ferro: o mineral, presente em grande quantidade na chia, é muito bem absorvido nesse alimento. Ele é o principal nutriente na formação dos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo nosso corpo. A redução desses glóbulos e da oxigenação levam à anemia, fadiga e cansaço, aumenta os riscos de infecções e também se relaciona a uma queda na imunidade.

Quantidade recomendada de chia

Os especialistas dizem que não há uma quantidade diária estabelecida para o consumo da chia. No entanto, estudos conduzidos em humanos que obtiveram resultados positivos utilizaram 25 g da semente, aproximadamente duas colheres de sopa, uma vez ao dia. Cabe salientar que alguns usaram mais. Mas como ela é calórica, o mais recomendado é manter os 25 g diários. 

Como consumir a chia

Ela pode ser consumida crua, triturada ou em forma de gel ou na forma de óleo. A semente mantém suas propriedades em todas estas formas de consumo. Veja como usá-la: 
Substitua os ovos das receitas: o gel formado pela chia pode ser um ótimo substituto do ovo em receitas. Misturando uma colher de sopa da farinha de chia com 60 ml de água, você obtém uma quantidade de gel suficiente para substituir um ovo em qualquer preparação.Em forma de gel: deixe uma colher de sopa da semente de molho em 60 ml de água durante aproximadamente 30 minutos. O ideal é consumir o gel assim que ele estiver formado, não sendo recomendado guardar a mistura para comer depois. Depois que a goma é formada, você pode consumi-la na forma pura sem acompanhamentos (ainda que seja pouco comum) ou usá-la no preparo de mingau, sopas, batida em sucos ou em receitas de bolo e até adicionando à molhos de massas, por exemplo. 
Semente seca: em vez de produzir o gel, você pode fazer diferente e adicionar a semente a líquidos como sucos, iogurtes e vitaminas. Uma sugestão é comer a porção no lanche entre as refeições, pois um pote de iogurte desnatado (160 ml) com uma colher de sopa de chia contém apenas 70 calorias. 
Óleo da chia: ele pode ser usado para temperar saladas ou para regar a refeição quando já estiver no prato. O aquecimento do óleo de chia não é recomendado, pois o ômega 3 é facilmente oxidado com o calor, perdendo assim suas propriedades. 
Na forma de farinha: a farinha pode ser misturada a frutas, sopas, mingaus e sucos de forma mais prática. Esta versão também pode substituir a farinha de trigo no preparo de receitas de pães e bolos. Outra boa pedida é comprar o grão, liquidificar, acondicionar a farinha em um pote e armazenar em geladeira para depois consumir junto da salada.
Chia sozinha ou com outros grãos? Normalmente as pessoas misturam grãos fontes de nutrientes diferentes, para atingir um benefício específico, nem sempre promovido por todos os grãos do mix. Com benefícios à saúde próximos ao da chia, temos a linhaça, o gergelim e o girassol. Mas não é recomendado consumir uma porção de cada uma deles por dia, devido à alta quantidade de calorias que essas sementes possuem. Sendo assim, uma solução pode ser fazer um mix destes grãos e consumir até 25g do mix ao dia.

Compare a chia com outros alimentos

  • Em relação à gordura, ela só perde da linhaça que contém 32,3 g em 100 g de alimento enquanto a chia tem em sua composição 30,74 g em 100 g. Mas vale lembrar que grande parte dessa gordura é proveniente de ômega-3 e omêga-6, benéficos para saúde e que equilibram as taxas de colesterol.
  • Se compararmos, porém os ácidos graxos dos peixes de águas profundas, como o salmão, e dos vegetais, existem diferenças. O ômega-3 de origem animal contém mais componentes EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenóico) do que os de origem vegetal, que não produzidos por nosso organismo e trazem mais benefícios à saúde cardiovascular.
  • A chia contém 631 mg de cálcio em 100 g. Mas vale lembrar que apesar de 100 gramas da semente terem mais cálcio do que um copo de leite integral (234 mg), é contraindicado consumir toda essa quantidade do grão, e o mineral do leite é mais facilmente absorvido pelo nosso organismo. Uma porção diária de chia (ou seja, 25 g) tem 158 gramas de cálcio, perdendo para o leite. E seria preciso mastigar muito bem o grão para dispor de todo o mineral que ele contém. Isso torna a semente uma boa opção para quem não pode consumir lactose e precisa de cálcio.
  • A semente também contém 112 mg de potássio e 84 mg de magnésio em 25 g enquanto o farelo de trigo (obtido como sobra do processo de refino do trigo, que dá origem à farinha de trigo) não apresenta nenhum dos dois micronutrientes. O magnésio é um mineral que não faz falta em pessoas que consomem as cinco porções recomendadas de vegetais, pois é abundante nesses alimentos. Porém, como a maior parte dos brasileiros não consome os 400 gramas de vegetais e frutas diários indicados pelo Ministério da Saúde (cerca de 90% de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE), ela é uma boa alternativa para não perder o mineral.
  • A chia é considerada uma boa fonte de ferro, pois além de ter o mineral em alta quantidade, ele é mais fácil de ser absorvido na semente do que em alguns vegetais, pois eles acabam presos em uma substância chamada fitato. 25 g de chia contêm 1,93 g de ferro, 65 g de espinafre (o que equivale à quantidade recomendada de folhas verdes escuras para um dia) têm 1,77 g do mineral.
Na tabela abaixo você compara a semente com a quinoa, o trigo, a aveia, a linhaça e o amaranto - cinco outros grãos consumidos pelos brasileiros:
Nutrientes (100 g do grão)AveiaFarelo de TrigoQuinoaAmarantoChiaLinhaça
Calorias394 kcal360 kcal380 kcal373 kcal485 kcal495 cal
Carboidratos67 g76 g68,8 g64 g42,12 g43,3 g
Proteínas14 g10 g13,11 g13,5 g16,54 g14,1 g
Gorduras8 g2 g5,77 g6,89 g30,74 g32,3 g
Fibras9,1 g2 g6 g6,67 g34,4 g33,5 g
Cálcio48 mg18 mg129 mg160 mg631 mg211 mg
Potássio336 mg--740 mg509 mg407 mg869 mg
Fósforo153 mg--411 mg558 mg860 mg615 mg
Magnésio119 mg--211 mg249 mg335 mg347 mg
Ferro4,4 mg4,2 mg9,33 mg7,5 mg7,72 mg4,7 mg
Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) - versão 2, UNICAMP.
Fonte sobre dados nutricionais da chia: Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

Contraindicações

Não há contraindicação ao consumo da chia, porém suplementos devem ser utilizados somente com prescrição médica ou nutricional.

Riscos

A chia é um carboidrato, apesar de conter fibras, em excesso, pode levar ao aumento de peso, constipação intestinal (principalmente se o indivíduo não tomar quantidade suficiente de água) e pode levar a desconfortos gástricos uma vez que retarda a saída dos alimentos do estômago.

O consumo excessivo de fibras pode interferir negativamente na absorção de minerais como cálcio e zinco.

Onde encontrar

A chia pode ser encontrada em supermercados comuns, lojas de produtos naturais e, até mesmo, em lojas de produtos naturais que vendem seus produtos pela internet.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Saiba quais cuidados no treino com o fim do horário de verão


É comum as pessoas sentirem maior indisposição e cansaço e pode ser necessário reduzir a intensidade do exercício


Sempre que existe alguma alteração no fuso horário o corpo sofre com as mudanças e o impacto principal vem no sono que passa a ter alterações na quantidade e qualidade. A consequência disso é a dificuldade em anabolizar (sintetizar, construir ou recuperar algumas moléculas) o que gera uma sensação de indisposição e mais cansaço. 

Em especial a saída do horário de verão costuma trazer menos prejuízos do que a entrada, isso porque tal mudança traz a sensação de ganhar uma hora a mais, mas na verdade isso só ocorre no primeiro dia porque nos outros a realidade já é bem diferente e certamente vão aparecer alguns sinais poderão ser: 
  • Dificuldade para dormir e acordar no horário certo
  • Diminuição da quantidade e qualidade do sono
  • Sensação de mais cansaço
  • Risco maior de desidratação
  • Em alguns casos pode aparecer dores de cabeça.
Quando o assunto é o treino é preciso ficar atento, a princípio não é necessário mudar o horário. Na verdade o ideal é insistir nos horários habituais e por mais que se sinta cansado nos primeiros dias essa insistência vai acelerar o processo de adaptação que pode demorar em média de 1 dia a 1 semana. 

Também é preciso ficar atento porque outros sinais podem aparecer e talvez seja necessário uma diminuição do volume e até mesmo intensidade dos treinos. A redução pode ser em torno de 20%, mas isso é algo subjetivo que o próprio praticante tem que sentir e comunicar a seu treinador. Se você não faz algum acompanhamento erre para menos, então diminua a intensidade ou até mesmo pare quando começar a ter os sinais de fadiga com maior intensidade. 
Para quem treina de manhã bem cedinho entre 5 e 6 horas vai perceber um pouco mais de disposição porque com a saída do horário de verão os dias vão amanhecer a partir das 5 horas e essa claridade vai diminuir a produção da melatonina que é um dos hormônios do sono. Já quem não treina tão cedo assim pode ter problemas, pois esse mesmo efeito vai ocorrer e a pessoa pode acordar antes da hora. Além disso, as pessoas que treinam de manhã após as 8 horas também terão uma preocupação a mais, pois a temperatura ambiente já estará mais alta do que antes e a umidade relativa do ar mais baixa. A soma dos dois pode dificultar um pouco a respiração e aumenta a indisposição. 
Quem treina no início da noite por volta das 19 horas, vai perceber algumas vantagens porque já estará anoitecendo ou estará de noite e com isso a temperatura ambiente diminui e a umidade relativa do ar aumenta deixando o praticamente um pouco mais disposto para seus treinos. Já quem treina um pouco mais tarde a partir das 21 horas pode sofrer um pouco de indisposição, cansaço e sonolência, isso porque terá passado da hora que costumava dormir antes e a noite ativa a produção da melatonina. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Óleo de cártamo: alimento que controla o colesterol

O óleo de cártamo é extraído das sementes da planta cártamo (Carthamus tinctorius). Este óleo tem sido utilizado com frequência na alimentação por ser muito nutritivo. Ele é rico em ômega 6, ácido graxo essencial que o organismo necessita, mas não produz, e ômega 9, importante para a função cerebral, crescimento e desenvolvimento. 
O alimento também possui boas quantidades de vitamina E que se destaca pela forte ação antioxidante. Os fitoesterois estão presentes no óleo de cártamo, essa substância é importante porque contribui para o controle das taxas de colesterol. 
O óleo contribui para a redução do triglicérides e é bom para quem tem diabetes. Alguns estudos também apontam que o alimento pode ajudar mulheres com câncer de mama e pessoas com obesidade. 

Principais nutrientes do óleo de cártamo

Óleo de cártamo - 9 gramas
Calorias80 kcal
Gorduras totais9 g
Gorduras saturadas0.55 g
Gorduras poli-insaturadas6.7 g
Gorduras monoinsaturadas1.29 g
Vitamina E3.07 mg
Vitamina K0.6mcg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 
Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada, 9 gramas, deste alimento carrega: 
  • 30% de vitamina E
  • 16% de gorduras totais
  • 4% de calorias
  • 3% de gorduras saturadas.
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. 
O óleo de cártamo é rico em ômega 6, podendo conter até 70% do quanto o organismo necessita deste ácido graxo por dia. Este ácido graxo poli-insaturado é essencial para o organismo, mas não é produzido por ele e auxilia na cicatrização, evita a queda de imunidade, atenua queda de cabelo e aumenta queima de gordura corporal. 

O óleo é fonte de vitamina E que se destaca pela capacidade antioxidante, favorecendo a retirada de radicais livres do organismo, retardando o envelhecimento e diminuindo o risco de doenças. Ele também conta com fitoesterois, substância com estrutura semelhante ao colesterol e que diminui a absorção intestinal dele ajudando a controlar os níveis de colesterol. 
Cerca de 30% do alimento é composto por ômega 9. Esta gordura é monoinsaturada e ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, derrames, tem ação anti-inflamatória e contribui para aumentar os níveis do colesterol bom, HDL, e diminuir o ruim, LDL. 
O alimento ainda possui pequenas quantidades de vitamina A, que possui ação antioxidante, e vitamina K, componente na formação de 13 proteínas essenciais para a coagulação do sangue e envolvida na construção dos ossos. 

Benefícios comprovados do óleo de cártamo

Controla o colesterol: Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutritionconstatou que o óleo de cártamo suplementado por oito semanas pode reduzir o colesterol ruim, LDL, de 12 a 20% e níveis de apolipoproteina B-100 de 21 a 24%. Esta lipoproteína é a principal carregadora de colesterol do sangue para células. Este benefícios ocorrem devido à composição do óleo de cártamo que inclui os fitoesterois e o ômega 9. 
Controla o triglicérides: O óleo de cártamo ajuda a reduzir os níveis de triglicérides por ser rico em ômega 9. Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition com trinta e cinco mulheres observou que o consumo do alimento de fato reduz os níveis de triglicérides. 
Ação antioxidante: A vitamina E presente no óleo de cártamo faz com que ele tenha forte ação antioxidante. Assim, o alimento contribui proteger as células contra a ação dos radicais livres, retardar o envelhecimento e diminuir o risco de doenças. 
Proporciona saciedade: Este benefício ocorre porque o óleo de cártamo retarda o esvaziamento gástrico, aumentando o tempo de saciedade. 

Benefícios em estudo do óleo de cártamo

Bom para quem tem diabetes: Uma pesquisa realizada em 2009 e publicada no The American Journal of Nutrition com mulheres que tem diabetes mostrou que o óleo de cártamo reduz os níveis de açúcar no sangue em jejum. 

Queima gordura:
 Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition com trinta e cinco mulheres concluiu que o óleo de cártamo contribui para a queima da gordura abdominal. Alguns especialistas defendem que esta perda de gordura ocorre devido ao ômega 6 presente no óleo. Este ácido graxo atuaria como catalisador da queima de gordura marrom, que tem função de gerar calor para os órgãos vitais. Quando o ômega 6 acelera a queima desse tipo de gordura, o corpo busca energia na gordura branca localizada na barriga, cintura e quadril.
 

Benefícios polêmicos do óleo de cártamo

Combate e previne câncer de mama: Alguns estudos sugerem que o óleo de cártamo inibe a atividade do tumor do câncer de mama. Porém, há outras pesquisas que sugerem que uma dieta rica em ômega 6, substância que está presente em grandes quantidades no óleo, pode promover o desenvolvimento de câncer de mama. 

Quantidade diária recomendada de óleo de cártamo

A quantidade orientada varia de acordo com cada pessoa. Porém, os valores que costumam ser orientados são de duas colheres de chá (9 gramas) do óleo ou duas cápsulas por dia. 

Como consumir o óleo de cártamo

O óleo de cártamo pode ser consumido frio em saladas ou ser aquecido e assim fazer parte do preparo de alimentos refogados. Também é possível consumir este alimento na versão de cápsulas. 

Compare o óleo de cártamo com outros alimentos

NutrientesÓleo de cártamo - 9 gramasÓleo de coco - 15 gÓleo de girassol - 30 g
Calorias80 kcal129 kcal265 kcal
Gorduras totais9 g15 g30 g
Gorduras saturadas0.55 g12.97 g2.7 g
Gorduras poli-insaturadas6.7 g0.87 g8.69 g
Gorduras monoinsaturadas1.29 g0.27 g17.2 g
Vitamina E3.07 mg0.01 mg12.3 mg
Vitamina K0.6mcg0.1 mcg1.53 mg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 
O óleo de cártamo possui menos calorias do que o óleo de coco e o de girassol, isto é bom porque o macronutriente quando consumido em grande quantidade pode aumentar o colesterol ruim, LDL.  
Além disso, quando comparado com o óleo de coco, o de cártamo possui mais gorduras boas, a monoinsaturada, ômega 9, e a poli-insaturada, ômega 6. Porém, o óleo de girassol de destaca por conter quantidades maiores de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. Por isso, os especialistas recomendam variar o consumo do óleo de cártamo com o de girassol. 

Combinando o óleo de cártamo

Óleo de cártamo + fontes de ômega 3: O óleo de cártamo é rico em ômega 6, e este ácido graxo em excesso pode levar à inflamações. O ômega 3 possui ação anti-inflamatória e por isso ajuda a controlar o efeito negativo do ômega 6. Alimentos ricos em ômega 3 são peixes de águas profundas e frias como o salmão, sardinha e arenque e sementes como a chia e a linhaça. 

Contraindicações


O suplemento do óleo de cártamo só podem ser consumidos com a orientação de um médico ou de nutricionista. Quanto ao óleo in natura, é melhor que gestantes e lactantes evitem o consumo do óleo de cártamo, pois ainda não existem estudos que mostrem a implicação deste alimento no bebê. 

Riscos do consumo em excesso

É importante que haja um equilíbrio entre o ômega 3, encontrado principalmente em peixes de águas frias, e o ômega 6 na razão de 5:1, sendo o ômega 6 o mais consumido e o ômega 3 o menos. O equilíbrio entre os dois é essencial porque o ômega 3 age como anti-inflamatório, enquanto o ômega 6 em excesso pode levar a inflamação.  
Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado na alimentação com facilidade, ele está presente em carnes, ovos e leite, e o 3 não, as pessoas podem ter dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas. 
O excesso de ômega 6 pode aumentar a inflamação e resultar em maiores riscos de doenças cardiovasculares, câncer, artrite e depressão. Estudos sugerem que a população consume até 30 vezes mais o ômega 6 do que ômega 3. Como o óleo de cártamo é rico em ômega 6, o excesso do alimento na dieta pode levar a esses problemas. Por ser um óleo calórico, o excesso dele também pode causar o ganho de peso. 

Onde encontrar

O óleo de cártamo pode ser encontrado em lojas de produtos naturais. 

Fonte: <http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17331-oleo-de-cartamo-alimento-que-controla-o-colesterol>

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CHÁ DE HIBISCO!!











Com alta concentração de substâncias antioxidantes como flavonoides e ácidos orgânicos, o chá de hibisco agrada a grande maioria.

Segundo a Dra. Marcella Garcez, esses nutrientes proporcionam diversos efeitos benéficos, entre eles, a ação diurética, a capacidade de evitar o acúmulo de gorduras, assim como um efeito cardioprotetor e vasodilatador, pois estas substâncias ajudam a aumentar o colesterol bom, HDL, diminuir o colesterol ruim, LDL, triglicerídeos e a pressão arterial.

“Por causa de sua composição nutrológica, o chá de hibisco pode ser considerado boa fonte de ferro, vitamina B1 e vitamina C”, acrescenta a médica.

Aconselha-se tomar 1 xícara três vezes ao dia, após as refeições.



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